segunda-feira, 28 de junho de 2010

O sacristão e as botas


Garamond-Turner era um sacristão que se alimentava de pão sovado e bisnagas com queijo. Certa vez, ao passar em frente a uma loja de cálices, foi abordado por um clister:

Maldito seja! Maldito seja pela eternidade! Você roubou minhas anáguas e irá pagar!

Aturdido e apalermado, Garamond-Turner apanhou um cabriolé, de pronto e disse ao condutor:

Siga aqueles estercorários!

Mas, o condutor era surdo e, além disso, teve um infarto fulminante logo que percebeu que as botas carmim de Garamond-Turner estavam sujas de bolos fecais asininos.

O clister não se fez de rogado e dançou em volta do corpo do condutor, cujo nome era Moshe Mosaika Papanopoulos, de origem delo-judaica, para grande desespero de Garamond-Turner e da Senhora Cu de Rapariga (que assistia a tudo da janela de seu loft).

E foi por isso que o prefeito de Siracusa proibiu os cidadãos de lavarem alho antes de fritá-lo, durante seu mandato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário