
Limbofrécito era um humilde pensador de feridas purulentas. Criado nas ruas esgueirudas de Pilosa, pequena ilhota zinha inha inha das Honduras Britânicas, desde cedo aprendera a se virar com o que achava no lixo das casas grandes e dos restaurantes.
Certa feita, ao passar por um monturo lobato, Limbofrécito se deparou com um bicho. O bicho não era um cachorro, não era um gato, não era um rato, não era um dragão de Komodo... o bicho, meu Deus, era um cabide de cisterna, de nome Havvakusptas, a quem Limbofrécito interpelou:
Ó suribundo alamano! Saí! Saí de minha pândega, para benefício de tuas vilosidades intestinais e epigastro!
Sem dar ouvidos a tamanha injúria, o cabide deu-lhe de ombros e continuou almoçando totoso um pedaço de garoupa lésbica.
Limbofrécito morreu ali, de fome, de frio, de kwashior e tristeza, para grande júbilo de Havvakusptas, que entrou em seu cabriolé envenenado e disse a Vin Diesel:
Vamo-nos, careca! Roma não foi sodomizada em Cartago.
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